Versos, viola e sertão: obra completa de Antônio Américo de Medeiros
Sinopse
Hoje, como pesquisadora e leitora de sua poesia, compreendo que foi um privilégio conhecer, de bem perto, o ser humano e o poeta Antônio Américo de Medeiros. Ainda de forma ingênua, pude partilhar com ele a paixão pelos folhetos que, com seu jeito manso de falar, foram-me apresentados, pela primeira vez, por ele mesmo, em sua banca. Muitas daquelas histórias e versos já eram velhos conhecidos, contados e cantados, muitas vezes, nos finais de tarde, no alpendre de casa, onde um velho e querido tio os recitava, pois sabia “de cor” os versos. Conhecê-los materializados através da escrita, em folhetos, principalmente aqueles de capas coloridas, editados pela Luzeiro, só foi possível muitos anos depois, quando, ainda muito jovem, fui ao Mercado de Patos e conheci o local onde o poeta Antônio Américo colocava em exposição os folhetos, para que os leitores pudessem folheá-los e escolherem aquele que mais lhes agradava. Era quase uma rotina para mim, aos sábados, passar nesse local, ficar por um bom tempo olhando os folhetos e ouvindo dele o relato sobre as histórias escolhidas e seus autores.
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