Euro - Atlântico: Espaços de Diálogos utopia Cidadã

Este é o tema proposto para o presente número da coleção Euro-Atlântico: espaço de diálogos, que resulta de um interessante e vivo debate que aborda, de forma inter e plurisdiciplinar e em amplo espectro, a questão de algumas possibilidades utópicas na Europa e no mundo contemporâneo. Os textos aqui publicados pertencem a autores de diferentes proveniências geográficas (Portugal, Brasil, Cuba) e áreas científicas diversas (Ciências Jurídicas, História, Educação, Comunicação, Letras e Estudos Europeus). Juntos traduzem, pois, plataformas de aproximação e sinergias entre investigadores de áreas aparentemente muito díspares mas que visam contribuir, de forma inovadora, ativa e responsável para a transformação social. Como bem expressa Álvaro Vasconcelos – “Falar de utopias significa perceber o poder da imaginação para moldar o futuro, orientar a ação humana e alargar as fronteiras do realizável. Num contexto de incerteza sobre o futuro da Europa, torna-se cada vez mais urgente discutir quais as utopias realizáveis que nos coloquem num horizonte de progresso”[1]. Assim, para promover este diálogo, antecedeu-se esta obra de um exercício coletivo de reflexão conjunta no qual participaram os presentes autores e outros investigadores aos quais foram colocadas duas questões. Para que servem as utopias? Devemo-nos orientar por elas?