Os "Imersos na penumbra" da ferrovia Madeira-Mamoré

Autores

Ana Carolina Monteiro Paiva
Universidade Federal de Campina Grande, UFCG
Palavras-chave: Crítica e Interpretação Literária, Análise Literária, Literatura Brasileira, Brasil República, Ferrovia

Sinopse

Ainda criança, há 12 anos, tive meu primeiro contato com a história Mad Maria através da adaptação em minissérie de mesmo nome, exibida na televisão. Naquela época, eu morava em Porto Velho, atual Estado de Rondônia, e convivia com as histórias e memórias da ferrovia retratada na minissérie, a Madeira-Mamoré, quando tinha que ir ao centro da cidade, onde as principais zonas de comércio haviam sido formadas a partir das margens do rio Madeira e dos galpões e prédios da antiga administração da ferrovia. Quando lá estava pela manhã, ouvia sempre a sirene ensurdecedora emitida de um dos galpões da ferrovia, tocada às 11h30 – na época da construção, a sirene tocada neste horário indicava o horário de intervalo – pelos antigos ferroviários da Madeira-Mamoré, que continuaram a tocar religiosamente a sirene como um clamor à história da ferrovia e da cidade. Apesar da minha ingenuidade, eu sabia que, apesar de se tratar da construção de uma ferrovia que eu via cotidianamente, minisséries e novelas contavam histórias fantasiosas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Próximo

15 de dezembro de 2022

Licença

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Detalhes sobre essa publicação

ISBN-13 (15)

978-65-86302-83-7

DOI (06)

10.35572/9786586302837